o auge da minha mazela

hoje estava concentrada na tela do computador, enquanto me servia de um copo com água (usando apenas a visão periférica, atenta ao que lia).

quando tomei o primeiro gole, percebi que havia algo muito estranho... o líquido estava meio opaco, e o cheiro de desinfetante subiu.

fui na copa do trabalho, entregar a garrafa e o copo, sob os olhares assustados deles. a copeira, em choque, balbuciou: "não acredito que alguém pegou uma das garrafas do pessoal da limpeza e colocou na geladeira!"

resultado: pronto socorro + uma ruma de remédio na veia (e ainda tô grogue)

definitivamente, tem coisas que só acontecem comigo!

Império - resenha do último capítulo

caso tenha alguém aqui que não tenha visto o final da novela ontem e que queira vê-la hoje, faça isso não...

pegue essas 2h e faça qualquer outra coisa, vai ser muito melhor!

mas se a curiosidade ainda persistir, segue o resumo que fiz pro Guilherme(e vão pra farra!):

começou com aquela trama batidíssima de sequestro (sdds, Nazaré Tedesco), onde o mais animado era acompanhar os erros de continuidade no cabelo da Cristina.

muitos flashbacks e comerciais depois, usaram safadamente a Coca-Cola que o Maurílio tinha jogado no chão como merchandising positivo e bye bye, Sean Connery brasileiro.

Silviano, que estava no meio de seu processo para virar um cágado, sai do galpão, discute, tem mais 357 comerciais, e finalmente é morto por Josué Magia.

Zé Pedro estava claramente obsidiado, só não se sabia ao certo se o encosto era do Luis XIV ou do Jamie Lannister. discutiu com o pai, mas aquele sibite não deu nem pro cheiro frente à sustança do Comendador e ficou no chão, enquanto o pai tremia, apontando a arma pra ele.

Zé Alfredo não conseguiu atirar no filho e resolveu ir embora. Zé Pedro sacou do mocotó um revólver de espoleta e atirou nas costas do pai.

a melhor cena da novela foi a reação de Cristina ao presenciar isso, talvez a única digna de ser revista.

Comendador morreu, suas 4 mulheres se uniram (filhas, esposa e amantes) e foram jogar as cinzas dele (junto das do caixão, que foi cremado também) no monte Roraima.

Roniquinho ficou #xatiada porque mamãe não deixou ele ir com elas prestar as últimas condolências ao pai e resolveu ir sozinho e escalar o monte.

numa citação dupla a 127 horas (era a duração do capítulo até o momento), Roniquinho acha o trocinho que parece um terço (não sei o nome daquele coiso) e ooooooh.

passaram-se 8 anos, a maquiadora das novelas da Glória Perez embalsama a todos no formol, e a família Medeiros se reúne para tirar uma foto.

a câmera vai se afastando e, na lateral direita, atrás de uma cortina, aparece o Comendador, fazendo cosplay do fantasma que aparecia em "3 solteirões e um bebê".

ele fecha a cortina, acaba a novela (amém!), mas eu tô tremendo até agora, revivendo o trauma dos especiais do Gugu sobre fantasmas!