quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Roma-ma-maaaa

ontem a gente chegou em Roma só o langãin e dando uma pilôra. depois de finalmente comermos, batemos perna pela parte mais antiga da cidade e mal me recordo de ter chegado no quarto e desmaiado.
hoje resolvemos fazer um tour gratuito que saía a umas 5 estações de metrô de onde estamos. como bons lesados que somos, nos atrasamos para sair do hotel e chegamos no ponto de saída do tour com 10 minutos de atraso.
como tínhamos comprado o Roma Pass 48h (um passe que dá transporte liberado e acesso a um museu pelo período), resolvemos entrar no Coliseu e depois fazer outro tour (às 14h, mas esse saía mais perto de onde íamos).
entramos no Coliseu de boa, pegamos o trocinho do audio-guide, mas o lugar tava meio confuso pra gente achar os lugares certos pra ouvir os trechos (só depois que entendemos que entramos por um caminho mais exótico, como sempre).
por conta das políticas antiterrorismo na Europa, dessa vez eu não consegui comprar um chip aqui (estou vivendo da caridade do wi-fi "alêi"). obviamente, nos 10 primeiros minutos lá dentro eu me perdi do meu amigo. fiz a visita toda meio em choque, por conta da euforia de algumas pessoas num lugar com tanto sangue entranhado como o Coliseu.
quando terminei, saí de lá e fui caçar um wi-fi pra avisar ao Paulo onde eu estava. tava frio pra caralho, chovendo, aquele mói de gente passando, então eu escutei um cara falando: "olha, eu acho que, se você quiser fazer o tour guiado, precisa ir logo porque vai começar real!"
me aproximei de onde estava o cara e mais alguns brasileiros e presenciei o seguinte diálogo:
-- você mora aqui há quanto tempo?
-- estou há 9 anos na Europa, mas moro em Roma há 3 -- falou o cara que tinha aconselhado a menina a correr.
-- mas me tira uma dúvida: tu se formou em duas faculdades, né?
-- querido, olhe na minha cara! eu tenho apenas 15 anos, não poderia nem ter me formado, hahaha!
o povo começou a rir (eu também), porque ele era muito munganguento e a forma como ele falava era muito divertida.
-- mas falando sério agora: sim, eu me formei! sou graduado em Catuaba!
juro que eu queria muito continuar a ouvir essa história maravilhosa, mas precisava achar um lugar com internet. me aproximei e perguntei se ele sabia informar onde eu conseguia um wi-fi.
-- claro! entre no metrô, suba na saída tal e, do lado direito, tem um restaurante. a senha lá é Tiramisu (nessa hora, ele deu um tapinha na boca e continuou), mas tu finge que não contei nada!
cheguei lá, deu tudo certo, reencontrei o Paulo! almoçamos e começamos a nos arrastar para tentar fazer o outro tour guiado. dessa vez, nos atrasamos apenas 6 minutos, e é óbvio que perdemos o bonde de novo.
como não tínhamos visto o resto das coisas que o Coliseu dá direito (Foro Romano e Palatino), colocamos o rabo entre as pernas e começamos a retornar. no meio do caminho, vimos uma loja liiiiiinda (e caríssima) de cacarecos. entramos e ficamos conversando entre nós sobre o produtos, quando começou a tocar funk no som da loja (bumbum tam tam) e a gente começou a cantar e a dançar.
a vendedora riu e perguntou se éramos brasileiros. então ela tentou dizer que éramos muito divertidos (o inglês dela só não é pior que o meu italiano, que lembra um pouco o do Brad Pitt em Bastardos Inglórios), e depois disse que, na Itália, costumam falar que "pessoas alegres recebem sempre a ajuda de Deus". que fofa, ela! 
enfim, voltamos pra visita e a baitinga da chuva truando. ficamos lá até os portões fecharem e a gente ser expulso, com os pés virando picolé (meu tênis tava completamente molhado, não sei como não adoeci).
resolvemos então voltar à banda "chique, bem!" da cidade (Piazza de Spagna), pra ver se eu achava "almeno" um canto pra comprar um tênis, porque tava uma situação periclitante. assim que a gente saiu da estação do metrô, deu de cara com uma loja da Diesel.
então eu comentei do meu trauma pro Paulo. não sou uma pessoa fã de perfumes, mas tem um da Diesel que é o meu sonho mais doirado. ele se chama Fiofó Life (Fuel for Life) e eu só queria tê-lo para dizer o nome, mas, quando o experimentei, ele ficou puro a pão com manteiga na minha 
pele 


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