era uma vez um lugar que estava passando por uma grande crise (desemprego astronômico, descrença política interna). o povo queria sair da situação periclitante em que estava, e muitos acabaram comprando o discurso de que eles estavam em crise porque alguns usurpavam seus direitos, iniciando um processo de exaltação de uma "raça" frente à vilanização das demais. era aparentemente confortável aceitar o discurso de que se é uma vítima ("o inferno são os outros"). para justificar esse discurso, o povo começou a referendar atos cada vez mais absurdos e abusivos. de início, aqueles que não concordavam não se pronunciaram; era como se esperassem para ver até onde iria. a questão é que ninguém poderia prever que se chegaria a campos de concentração e a tudo que eles representam (trabalhos forçados, condições desumanas, "pesquisa" médica sobre as diferenças entre as "raças" e morte de milhares de pessoas). enquanto eu visitava o Centro de Documentação ontem e ouvia sobre o contexto que deu origem ao Holocausto, não pude deixar de comparar com o que estamos passando hoje e também de lembrar a frase do Millôr: "o Brasil tem um enorme passado pela frente". espero que nossos livros não sejam queimados e que nós não repitamos o que já sabemos que nunca nem deveria ter acontecido.
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