terça-feira, 2 de maio de 2017

meu problema com Brasília

acho que finalmente descobri porque não consigo me render à Brasília. além da óbvia e inestimável falta de mar, esta cidade não me deixa chorar em paz! e quem me conhece minimamente, sabe: choro bagarai.
tenho listas de filmes que eu só posso ver num eventual dia chuvoso, e com todo o cuidado, porque, se choro "despreocupadamente", a conta chega rápido (geralmente resulta numa sinusite, que me baqueia por dias).
procuro sempre seguir os ensinamentos da Isabel (💛) e tento beber água na proporção de 3 pra 1 de lágrimas, pra tentar diminuir o estrago, mas a ida de Belchior pro santuário dos poetas viscerais me tirou o chão de tal forma que fui juvenil e me descuidei; depois de 2 dias de melancolia (e nem tantas lágrimas assim, pro meu padrão eu fui até comedida!), acordei com um ouvido absolutamente tampado (e o outro, avariado).
eu, que já não escuto nada certo, estou imprestável (além de me sentir bem estranha, com o pouco equilíbrio em xeque), fora que também é possível que a alteração de altitudes desse meu período cedida para a CVC tenha mexido casminha oiça.
fui para o trabalho pela manhã, mas não tinha como ficar zureta desse jeito por muito tempo... e foi assim que descobri que meu magnífico "plano de saúde" (GEAP) não tem mais emergência pra otorrino.
as opções no meu caso são:
a) te fode aí;
b) ir pra uma consulta particular e pedir ressarcimento (se tiver qualquer vírgula fora da ordem posso não receber o dinheiro de volta):
c) tentar um encaixe numa das 2 clínicas que atendem dentro de brasólia.
mesmo escolhendo a opção "c", a "a" já sentou na minha cacunda, pra me acompanhar na saga de hoje. 

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